Queria poder entrar em ti. Não para te conduzir pelo meu caminho, mas para te ajudar a caminhares pelo teu.
Ou queria que fosses eu. Que me entrasses na mente e descobrisses como caminharia no teu lugar.
Porque, no fundo, somos iguais. Desmedidamente iguais nas nossas diferenças.
Ou ainda diferentes na nossa unidade.
É difícil explicá-lo. Mas também não preciso, dirias-mo tu. Porque sabemos, sentimos tão presentemente como o ar que respiramos, que não há definição. Porque o que é indefinível não tem de ser definido.
Está em mim, em ti, e isso basta-nos.
Queria poder entrar em ti.
*Ou: Para ti, M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário