segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Pós-Natal

Gostava imenso de escrever sobre o meu Natal, divagar acerca das emoções, enfim, perder-me em considerações várias sobre o assunto!
No entanto, tenho dificuldades em estar sentada nesta cadeira frente ao monitor, devido às 1143 variedades de doçaria que tenho continuamente degustado.
Assim, ao invés, vou ali fora correr 20 kms e já volto!

A noiva cadáver II

O filme é lindo! Adorei...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

O tempo que passa não passa depressa.

O que passa depressa é o tempo que passou.

Virgílio Ferreira

A noiva cadáver



Estreia hoje o novo filme de Tim Burton, a "Noiva Cadáver", que já antecipo como um dos melhores filmes do ano. Espero...
É a história de Victor, um jovem que vai parar a um mundo subterrâneo povoado por mortos, onde tem de casar com uma noiva morta!
Os "actores" principais têm a voz do eterno-actor-fétiche do realizador, Johnny Deep, e de Helena Bonham-Carter. Aliás, as semelhanças dos noivos com os actores reais são óbvias!!
Mais um grande filme deste Tim maravilha, ideal para crianças e imperdível para os adultos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

HOJE O MEU CORAÇÃO

ESTÁ PREENCHIDO

POR TODAS AS CORES.

A VIDA NÃO CHEGA

Dois lírios sobre a mesa
Uma janela aberta sobre o mar
Trago em mim a certeza
De quem espera p´lo teu voltar

Um cheirinho a café
Fotografias caídas pelo chão
E no ar uma canção
Traz-me uma recordação

Tenho um poema escrito
Guardado num lugar perto do mar
Tenho o olhar no infinito
E suspiro devagar

O tempo aqui parou
Desde que te foste embora
Só a saudade ficou
Já não aguento tanta demora

Tenho tanto por dizer
Tanto por te contar
Que a vida não chega
Tenho o céu e tenho o mar
E tanto para te dar
Que a vida não chega

Tenho tanto por dizer
Tanto por te contar
Que a vida não chega
Tenho o céu e tenho o mar
E sei que vou te amar
Para a eternidade…

Viviane

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

O meu tributo de hoje vai para...


MUSE

Não é preciso justificar porquê.

Basta ouvir. Percebe-se imediatamente.

Amigos gays IV

Farto-me de rir sempre que, em conversa com a A., nos lembramos que o L., um dos nossos amigos gays, se emociona até às lágrimas em todas as despedidas, ainda que a pessoa que se ausenta regresse 2 semanas depois, e seja a prima da cunhada!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005




Divago por entre as ondas da vida.
Ao seu ritmo.
Que condiciono pelo meu.
Esquivo-me. Escondo-me.
Apareço nos momentos menos esperados.
Cheia de força. De vontade de surpreender.
Deixo-me levar.
Levo comigo de mão dada.
Vivo. Morro. Desmaio. Acordo.
E, ciclicamente, tudo volta a acontecer...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Round 1

Manuel Alegre - 1

Mário Soares - 0

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Teste

Não gosto de pessoas graxistas (ou seja, aquelas que perante os superiores, vão amaciando tudo para conseguir os seus intentos). Como ainda há pouco tive de assistir a uma cena altamente graxista, que me irritou um pouco para quem ainda está a meio da manhã, decidi que o meu comportamento será ditado por uma votação.
Assim, pergunta-se:

O que faço a esta pessoa graxista?

a) Atiro-a pela janela do 1º andar;
b) Mando-a dar uma volta ao Bilhar Grande;
c) Atiro-a pela janela do 4º andar;
d) Pergunto-lhe se precisa de produtos próprios para o efeito;
e) Outro (especificar, s.f.f.);

Nota: O resultado deste teste será efectivado na próxima 2ª feira, dia em o mau-humor me ataca pela manhã, só desaparecendo a partir das 15 horas.

P.S.: Agradeço desde já pela participação.

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

"Nãorazão para termos medo das sombras.

Apenas indicam que em algum lugar próximo

brilha a luz."

Ruth Renkel

Banalidades anormais

Hoje fui a uma loja fazer compras. Até aqui nada de mais.
No entanto, e depois de pegar naquilo que queria, dirigi-me ao balcão para pagar. Enquanto espero a minha vez, vejo uma caramela a tentar passar-me à frente (tentando ganhar, assim, talvez 1 minuto, 3 segundos e 7 centésimos do seu, aposto, precioso tempo!!). Claro que, quando a engraçadinha se prepara para pagar, ouve um 'Com licença, eu estava primeiro!'.
E lá fica ela com cara de amuada à espera da sua vez.
Ai, irrito-me tanto com esta falta de educação e de respeito. Mais uma das características que denuncia (a falta de) civismo das pessoas.
Antigamente, recordo-me de ver as pessoas a esperarem pela sua vez e, se estavam em vias de ser atendidas antes, por erro do(a) funcionário(a), diziam que não eram elas. Era X. Eu continuo a agir assim. Mas vejo a maioria a agir no sentido oposto. E, nos últimos tempos, isto tem-me acontecido com bastante frequência, o que me faz questionar se serei eu que ando com mais azar ou se, pelo contrário, é a tendência do desrespeito a subir...
O que me leva, consequentemente, a perguntar: aonde é que vamos parar?

Amigos gays III

O bom de ter amigos gays passa também pelo facto de poder falar com eles sobre as minhas idas ao ginásio, as modalidades que pratico, os exercícios que concretamente faço, etc., etc.
E, ainda por cima, entendem o que sinto quando falto a uma aula por pura preguiça.
O bom de ter amigos gays é que posso falar-lhes abertamente do que sinto, dos meus medos, desejos, ânsias, sem ter medo de que eles possam utilizar isso para, mais tarde, me tentarem seduzir. É quase como falar com uma amiga, com a diferença (positiva, quanto a mim) de que se trata de um homem.
O bom de ter amigos gays é que eles perguntam onde é que comprei aquele casaco, o top, a pulseira. E dizem-me que estou bonita, ou feminina, ou sexy. Coisa que é muito mais difícil ouvir de uma amiga-mulher (há sempre, ainda que inconscientemente, um sentimento de inveja entre as mulheres que não lhes permite, maioria dos casos, dizer a outra que ela está bonita, de uma forma sincera).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Hoje seria um dia perfeito para...


Me

perder

por

aqui...

Aqui...


Ou

ainda

aqui...
Telefonas-me.
Falas-me de ti, de sonhos, projectos, quereres.
Divagas por entre o que te apaixona, por entre o que te dignifica.
Caminho contigo pelas ruas da tua vida, que são também as minhas.
Sinto-te tão nós... Sinto-me tão tua...
E, antes de desligares, emociono-me com as tuas palavras...
com a tua protecção... num suave sorriso sentido.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005


"O talento é feito na solidão;


o carácter, nos embates do mundo."



Goethe

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

O meu tributo de hoje vai para...


GREEN DAY

Porque quando ouço, pelo menos, duas das suas

músicas (principalmente Basket Case mas também,

mais recentemente,

Wake me up when September ends), esqueço

onde estou e com quem estou...

Fecho os olhos e deixo o meu corpo

dançar livremente ao som

da boa onda que sinto...

Do you have the time to listen to me whine

About nothing and everything all at once

I am one of those

Melodramatic fools

Neurotic to the bone

No doubt about it

Sometimes I give myself the creeps

Sometimes my mind plays tricks on me

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am I just paranoid?

Or am I just stoned

I went to a shrink

To analyze my dreams

She says it's lack of sex that's bringing me down

I went to a whore

He said my life's a bore

So quit my whining cause it's bringing her down

Sometimes I give myself the creeps

Sometimes my mind plays tricks on me

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am I just paranoid?

Uh,yuh,yuh,ya

Grasping to control

So I better hold on

Sometimes I give myself the creeps

Sometimes my mind plays tricks on me

It all keeps adding up

I think I'm cracking up

Am I just paranoid?

Or am I just stoned

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

As surpresas inesperadas sabem tão bem...

Esta tarde, ao voltar ao trabalho depois do almoço, deparo-me com uma comunicação superior: as minhas férias de Natal serão acrescidas em 4 dias. Huummm... E se imaginassem as linhas travessas pelas quais isto andou até me surgir este presente!! Uma surpresa completamente inesperada...
Estou tão feliz!!
Por isso, mais uma vez repito: Adoro o Natal!!

Já te disse hoje, amor,


que o meu mundo é o teu mundo,


e foi feito por nós?



P.S.: Se não o fiz, já deveria tê-lo feito.

A esta hora não sai nada melhor

Quatro e meia da manhã.
Chego a casa, depois de uma noite de rock, que me faz ter presente quem eu sou.
Quem nunca deixei de ser, apesar de tudo o que me tenta distrair.
Da realidade... ou talvez não.
E é bom sentir que, apesar de me pretenderem provar o contrário, o rock não morreu. Nunca morrerá. pelo menos no meu coração... (e também no meu corpo, que ganha vida própria e extravaza a mente que nele existe).

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005


PoRqUe EsToU CaNsAdA...

PoRqUe QuErO

Ir De FiM dE SeMaNa...

AaAaaAaaHhHhh!!!

Esquecer Alice

Desde que vi este filme, do realizador português Marco Martins, que tento esquecê-lo.
Tento, escrevendo, fazer com que me desapareça este aperto que sinto no peito.
Esquecer a agonia, que me vem à memória, patente nos olhos do protagonista (interpretado por um Nuno Lopes divinal).
Esquecer o vazio da alma de quem tudo (ou quase) perdeu.
E não voltou a encontrar.
Mas não consigo.
Acho que por uns tempos não vou esquecer esta sensação de sofrer por algo pelo qual nunca sofri. Esta impotência de nada conseguir mudar.

Descubro que não há nada melhor para

desbloquear a inibição perante o papel

do que um copo de vinho tinto.

Devidamente saboreado.

Proximidades

Como um pé amarrado não pode ir muito longe, convido os pés sãos para virem até minha casa.
Jantar com a A. e os pais, que são quase tão meus amigos quanto a sua filha.
Um bom vinho, uma boa conversa, um bom jantar, risos, uma suculenta sobremesa, banalidades também.
Depois os pés mais velhos vão para casa e os meus ficam com os da A., a segredar partilhas regadas a AM-FM.
O quentinho da sala acomodado nos nossos sorrisos de cumplicidades e afinidades...
E depois fico. Aninhada no sofá com o meu bloco de notas, a sede apagada em suaves goles, e a companhia de quem eu amo.
É tudo o que preciso.