sábado, 31 de janeiro de 2009

Ditos

"Será mais um português a quem o Presidente americano dará ordens e ensinará a rebolar. Nisso, o cão não se distinguirá especialmente de Durão Barroso."

Ricardo Araújo Pereira sobre o cão de água português
que Barack Obama poderá oferecer às filhas in Visão

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Da série: Os filmes da minha vida


Comédia
EUA, 1999
Realizador: Spike Jonze
Elenco: Brad Pitt, Cameron Diaz, Catherine Keener, Charlie Sheen, Jonh Cusack, John Malkovich, Sean Penn

E porque hoje é 6ª feira

E porque o fim-de-semana é óptimo para ver filmes (como noutro momento qualquer), inicio aqui uma nova rubrica (gosto desta palavra).
Segue já a seguir.
- Lê-me.
- Como - replicou - se não és feito de palavras?
- Experimenta em Braille.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Este blog anda a ouvir


Como?

Desconfio de pessoas que têm como autores preferidos Nicolas Sparks ou Paulo Coelho.

Se eu pudesse...

Erradicava os homenzinhos de fato gasto, gravata às riscas e sapatinhos com berloques, que acham que a idade lhes atribui um posto, que ocupam altos cargos sem que ninguém perceba muito bem como lá chegaram, que dizem piadas (sem piada) das quais os outros se riem por subserviência, que respondem a perguntas concretas com frases filosóficas que não respondem a nada, que nunca estão nas (raras) ocasiões que são precisos, que se acham o máximo quando, na verdade, são ridicularizados, e que me irritam profundamente!
Ai, se eu pudesse...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Constatações LXIII

Detesto Repartições de Finanças.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Hoje sinto-me assim...


(LONGE)

Piadinha

"O tempo não é de politiquices."

Manuel Pinho, ministro da Economia, in "Prós e Contras"

Considerações sobre a morte

Morremos. Há quem o aceite relativamente bem, há quem fuja desta evidência com todas as forças.
A questão é: e quando sabemos que, a curto prazo, vamos morrer?
(O que imaginaríamos - quereríamos? - que acontecesse bem lá longe, se apresenta como um facto palpavelmente real e imediato. Exageradamente imediato.)
E, pior ainda, quando a morte vem acompanhada de dor?
Será que nós, os que não sabem quando vão morrer, têm legitimidade para censurar quem queira antecipar o momento? Poderemos ser egoístas a esse ponto? Ou poderemos defender teorias (vazias) segundo as quais não podemos, em circunstância alguma, acabar com a nossa vida?
Não sei o que faria se soubesse que ia morrer. De forma estúpida e injusta e dolorosa.
Não sei se quereria antecipar-me ao destino.
Mas compreendo quem o queira.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Constatações LXII

Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Hoje sinto-me assim...


De repente, surpreendes-me com um gesto que não esperava. Um gesto querido, pretendido, sonhado em pensamentos difusos, que me colocou um sorriso permanente no olhar. A vida é um jogo maravilhoso...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Desabafo

Ao ler uns posts antigos, vi o teu comentário ao texto que, sabes, foi escrito para ti. Fiquei surpreendida. Porquê? Porque é que me escreves quando não tens coragem de me olhar nos olhos? Não é o teu comentário que me vai fazer esquecer a forma (cobarde) como decidiste resolver as coisas. E que muito me magoou. Por isso não me escrevas. Um dia, se me conseguires enfrentar, em vez de fugires, talvez ouça as tuas razões irrazoáveis. Até lá ignoro a tristeza que possas sentir. Porque eu senti-a muito mais.
(...) A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga! Ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura.



Ornatos Violeta in "Ouvi dizer"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Este blog tem-se sentido assim


Enfim...

Não sei com que raio de cara ando visto que, nos últimos dias, vários colegas de trabalho me vêm contar triquices sobre outros colegas que eu não quero saber. Além de que, não trabalhando directamente com os visados, não é difícil aperceber-me de que não importa aos cuscos quem os ouça, importa simplesmente destilar... E este tipo de comportamento faz-me muita, muita confusão. Porquê eu? Porquê?
Nesses momentos limito-me a dizer enfim, e a tentar esconder a vontade que tenho de lhes bater violentamente à paulada.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Rectificação à Constatação LX

Retiro o que disse. Um homem perguntou-me a idade sem a frase introdutória. Assim, a frio.


A vida muda-nos num momento. É uma afirmação conhecida, usada e abusada que estou habituada a ouvir. Mas só por vezes, como agora, sinto-a absurdamente verdadeira. De repente, tão de repente que o presente me escorre das mãos já passado, todos os planos deixam de acontecer e deixam de fazer sentido. A vida muda-se-nos num momento. O que era já não é e o que é, daqui a nada, pode deixar de o ser.


Constatações LXI

Os Abba são o Mika dos anos 70.

Podia ter-me dado para pior

Esta noite sonhei que estava em Albufeira quando passei por um café onde estavam os irmãos Cohen. Depois do histerismo inicial lembrei-me que tinha ali mesmo à mão (ou, para ser rigorosa, na carteira) uma Kodak descartável através da qual pude guardar o momento.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Constatações LX

Os homens foram formatados para, sempre que perguntam a idade a uma mulher, dizerem aquela frase introdutória: "Eu sei que não se pergunta a idade a uma senhora mas...". É que não há nenhum que não o diga!

Globos de Ouro 2008

Parece-me que as meninas combinaram entre si, a ver quem é que levava o vestidinho mais feio.
Não, não estou a exagerar. As fotografias comprovam-no.





Olivia Wilde


January Jones





Salma Hayek

Rutina Wesley

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Lindo!

Mal coloco o pé dentro de casa ele corre na minha direcção para me abraçar.
No meio do abraço diz-me, com ar dramático e a voz a tremelicar:
- Oh Leninha eu adoro-te! Eu adoro-te mas tu odeias-me! Para ti eu sou uma travessa!

Para ti

Obrigada G. por seres minha amiga. Obrigada por, contigo, poder ser quem sou sem ter de pensar nisso. Obrigada pelas nossas conversas acriançadas e pelo riso fácil e altamente sonoro que fazemos questão de não perder. Obrigada pelos momentos cheios de ternura e pelos outros, aqueles em que maldizemos a nossa vida para, logo depois, reconhecermos que afinal não é assim tão má (não é mesmo nada má). Obrigada pelas brincadeiras e pela cumplicidade. Obrigada por fazeres parte do meu mundo porque, contigo, o meu mundo é melhor.

(P.S.: Ti amo!)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Perguntinha seguida de afirmaçãozinha

É muito tarde para desejar bom ano?

Desejo na mesma!

Amália


Amália, divã do fado, de que não sou grande apreciadora (talvez por não gostar do sentimento triste de saudade que lhe está associado) foi, se o filme lhe fez um retrato fiável, uma grande mulher.

Nunca teve uma vida fácil, crescendo com a distância e o desprezo da mãe, mas foi uma mulher de garra que cantava por verdadeira paixão.

Penso que terá sido pelo orgulho de ser portuguesa e o amor ao país que nunca se mundializou.

Entre a pele eriçada e as lágrimas que quase me cairam retive principalmente a sensação de força e muita garra da fadista.

Acho que foi uma mulher que viveu. E só por isso fiquei a admirá-la.