sexta-feira, 27 de julho de 2007

Eu quero ir ver




Mas o que é que se passa?

Será que o Simão Sabrosa ganhou um Nobel

e eu não soube de nada?

terça-feira, 24 de julho de 2007

Coisas da Profissão

Estou a trabalhar em conjunto com uma colega, numa tarefa urgente, que me está sempre a dizer que não sabe se conseguimos terminar a horas.
Pensei em perguntar-lhe se ela já experimentou executar o trabalho, de forma contínua, durante 5 minutos sem falar. Mas isso era tema de conversa para, sensivelmente, 3 horas.
Acabei por desistir.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Hoje este blog...



... encontra-se neste estado...

Enfim...

De acordo com o Diário Digital de hoje, o INEM recebeu, no ano passado, 24 mil chamadas falsas, o que motivou a saída de 9 mil ambulâncias.
Ora, dividindo as 24 mil chamadas por 365 dias chega-se a uma média aproximada de 66 chamadas por dia.
Fiquei chocada. E envergonhada. Como é possível que existam tantas pessoas com um concentrado tão grande de estupidez no cérebro?
Um conselho: que tal tornar a brincadeira um pouco mais realista? Um corte nos pulsos ou um tiro na cabeça era suficiente.

Constatações XXXIII

Esta foi uma semana de novidades, reencontros, festejos, viagens, conversas, vinho fresco à beira-mar, trabalho, risos, confissões, surpresas, desgaste, abraços...
Tudo isso explica o cansaço sentido no corpo.
Preciso de dormir.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Banda sonora da semana




A(mar)

Caminhei sobre as pedras da calçada, já tantas vezes pisadas pelo tempo, pelas gentes, pela chuva e pelo sol.
E estava sol, naquele final de tarde em que pensava, melancólica, na vida, vivida e minha.
Escolhi uma esplanada em frente ao mar. Porque o mar tem sempre esta capacidade de me amenizar os sentidos, acalmar ondas turbulentas que, por vezes, me rebentam, espumosas.
E deixei-me assim ficar durante muito tempo. A deixar o azul profundo invadir-me, hipnotizar-me com o seu poder, com o seu ir e vir, ir e vir, ir e vir...
Largos minutos depois (ou terão sido horas?) sentia-me calma, apaziguada.
Voltei para casa pelas mesmas pedras da calçada, pisadas pelo tempo, pelas gentes, pela chuva e pelo sol. O céu escurecia em tons laranja e rosa. Podia voltar. À minha doce vida, vivida e minha.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

"Só quando tiver 70 anos

é que vou tocar e cantar em casinos e hotéis."

Jorge Palma in Diário de Notícias

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Constatações XXXII

Parece que começou, oficialmente, a época de fogos deste Verão.

Hoje sinto-me assim...


Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh*

(* Será que posso tirar uma semana de férias da vida adulta?)

A Vela

Este fim de semana, enquanto passeava, vi uma situação que me levou a recordar tempos já antigos. Num muro à beira-mar, estava sentado um jovem casal de namorados, ora aos beijos, ora aos abraços, ora em carinhos e carícias, ora em sussurros ao ouvido seguidos de risinhos contidos e tímidos. Até aqui, tudo normal. Mas, ao lado do casal de enamorados, lá estava esta ilustre figura de que já não tinha memória: a chamada "vela". Neste caso, um rapaz, talvez amigo do elemento masculino do casal, que olhava para o mar, para as pessoas que passavam, para o céu e, por vezes, espreitava pelo canto do olho para ver os beijos, enquanto rezava, digo eu, para que o casalinho se despachasse ou, então, lhe arranjasse uma moça para igual relacionamento.
Não consegui conter um sorriso, de memórias quase esquecidas, de quem já passou pelo mesmo. Nas duas variações.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

- O que esperas?

- Que Deus me devolva a minha vida.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Constatações XXXI

Pior do que ter de aturar o meu mau humor matinal
é ter de aguentar o mau humor matinal dos outros.

Genialidade

















AMEDEO CLEMENTE MODIGLIANI

(1884-1920)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Portugal (continua) no seu melhor

Acabei de ouvir a seguinte notícia: a Directora da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco emitiu uma comunicação interna segundo a qual a correspondência enderaçada aos funcionários será aberta, "desde que oriunda de qualquer serviço público ou outro".


1. Não acho ética a recepção de correspondência no local de trabalho. No entanto, tal nunca pode desculpabilizar a prática de um crime: a violação de correspondência. Talvez mais valesse a proibição da recepção de correspondência particular no serviço, não?


2. Gostava de saber o que é "oriunda de qualquer serviço público ou outro"; abrangerá as cartas vindas de serviços privados? Por exemplo, de bancos, do videoclube ou da cabeleireira?

Constatações XXX

Começo a detestar mecânicos quase tanto como taxistas. Com a pequena diferença de que, neste caso, os mecânicos não têm culpa nenhuma.
Achou que ele a tocava de forma especial. Talvez não tocasse assim as outras mulheres. Talvez que a quisesse a ela, tanto como ela o começava a desejar. Os convites sucederam-se ao ritmo da vontade de estar. Não o convidava apenas a ele, não, era muito arriscado. Convidava um grupo restrito de amigos. Para tomarem um copo, para conversarem e rirem. E ele nunca se recusou.
Imaginou como seria acordar com ele na sua cama, sempre tão grande e abandonada. Imaginou o toque, as mãos entrelaçadas em fôlegos de prazer, as palavras que ele lhe diria ao ouvido. Imaginou os jantares a sós, à luz das velas e ao som de música clássica, o sexo, quente e rápido.
Começou a construir uma cumplicidade inventada.
Até que chegou a noite. Aquela que ela havia imaginado como perfeita. Saíram, divertiram-se, dançaram até de madrugada. Riram, conversaram. Quando, já o sol despontava lá ao fundo no horizonte, e a cidade começava a acordar, ele disse-lhe que ia para casa. Tal como ela tinha esperado e ansiado e imaginado vezes sem conta. Chegara o momento. O momento em que ela lhe diria: Não vás. Fica na minha. E ele ficaria. E seguiriam a passos juntos, a roupa caída pelos degraus da escada, os corpos abandonados à nudez e ao desejo.
Disse-lhe: Não vás. Fica na minha casa.
Mas ele foi. E com ele partiram todos os sonhos inventados e desejados que lhe passaram vezes e vezes pelo olhar. Seguiu a passos sós para a sua casa só.
Quando chegou, deitou-se na cama sem se despir. E chorou, uma vez mais, a sua solidão.

domingo, 1 de julho de 2007

Hoje sinto-me assim...


Coisas de gajas

É conversar no Messenger com uma amiga que está longe e, quando nos despedimos, dizermos lamechices típicas do sexo feminino (de que eu gosto) e enviarmos um coração!