terça-feira, 27 de novembro de 2007

Leva-me o tempo o trabalho,
muito,
as mil coisas a fazer e a pensar.
Correrias em mim que me cansam e despertam,
correrias tristes,
felizes também,
correrias rápidas que não páram de girar.
Sinto-me a correr.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O bom de ter um MapLoco (aí em baixo ao fundo da página) é que ele me leva a saber que sou lida em locais - que não conheço e me soam a longínquos - tais como: Almancil, Belas ou Linda-a-Velha (em Portugal), ou Pedra Azul, Curitiba, João Pessoa (no Brasil).
Sabe-me bem esta longínqua proximidade.
Obrigada.


"É trágico pensar que alguém pode morrer sem nunca ter ouvido risos -

por isso ri-te agora, mesmo antes de seres feliz, e talvez a felicidade

venha a seguir.”



Jean de La Bruyère

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A Caixa Geral de Aposentações concedeu a reforma a uma professora, vítima de três cancros, e que, no ano passado, esteve a dar aulas por ter sido considerada apta, pelo mesmo organismo. Acho que ela está a pensar em dar uma festa.

Blogolândia


Pérola

Recebi um mail, do Senhor Artur Fritz, directamente na caixa de spam, com o seguinte título: "Your penis is so small you feel like an insect, not a human. To be a man..."
Não tenho nada a acrescentar. A pérola brilha só por si.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Post estúpido

Segundo o Diário Digital de hoje, os efeitos de deixar de fumar começam a sentir-se logo 20 minutos depois do último cigarro. Mas só após 15 anos é que o risco de ter doenças do coração "desce" ao nível de um não-fumador.


Ora, como 15 anos é muito tempo e sou uma rapariga que vive muito o presente, e como só em raras situações é que fumo mais do que um cigarro num espaço de 20 minutos, estou em constante processo de auto-regeneração. E isso deve ser bom.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Post de gaja



(Compra do mês)


Constatações XLI

Estou convencida de que a maioria das pessoas não vive por causa do medo da morte.

Dançar, dançar, dançar

Adoro dançar, movimentar o corpo ao ritmo do que me vai na alma. Por vezes, algumas vezes, consigo libertar-me totalmente do e dos que me rodeiam. São momentos fugazes, que os sinto como próximos da perfeição, independentemente da relatividade do conceito.
Fecho os olhos e sou só eu e a música. E o meu corpo. E o meu eu. E, acontece-me sempre, quando "acordo", rio-me, só eu e a música e o meu corpo e o meu eu, rimo-nos pela satisfação que aquele bocadinho de nada e de tudo me deu.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Amigos gays (XIII)

Um amigo gay leva-me a conhecer o Gaydare. Fez-me lembrar um mercado de carne.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Quando a Elsa se aproximou de mim, a perguntar-me apressada e desajeitadamente porque é que havia pobres que viviam na rua, não tive uma resposta pronta para lhe dar. Poderia ter-lhe dito que o mundo é assim, que para haver ricos que dormem em lençóis de rendas francesas e cetim têm de existir pobres que dormem na escura calçada do chão. Ou que sempre foi assim. Ou que... outra coisa qualquer. Mas a Elsa não ia entender. Porque a Elsa é uma criança e as crianças não percebem porque é que o mundo não é um local onde toda a gente possa ser igual. Além do mais, sentir-me-ia na voz a dúvida de não o saber também.
Perante a minha hesitação, tão sábia na sua ingenuidade, disse-me:
- Deixa lá. Depois pergunto ao meu pai.

Abrir mentalidades

Este anúncio, colocado pelo governo regional da Toscana em jornais e outdoors, e cujo slogan é "A orientação sexual não é uma opção", levou a oposição conservadora a exigir a demissão dos seus responsáveis.
Também o Vaticano veio dizer que "não há necessidade de um anúncio deste tipo".
Pergunto-me porquê. É assim tão difícil aceitar a realidade?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Eu sei que estou a ser mázinha mas...

... por favor, alguma alma caridosa faça aparecer a Madeleine porque já não posso ouvir falar do raio da miúda.

E por falar em sonhos...

Tenho sonhado com desencontros, telemóveis, diálogos completamente desconexos, hotéis, encontros com pessoas que já não vejo há anos, tudo isto a uma velocidade e com uma alternância desconcertante, pelo que só posso concluir que, no meu subconsciente, anda uma grande salgalhada.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Constatações XL

Depois de uma noitada muito longa e divertida, não encontro melhor forma de passar a tarde do que completamente aterrada no sofá, a ver aqueles filmes básicos, com algum humor, e que têm sempre um final feliz.

Hoje sinto-me assim...


Porque é bom sonhar...

Percorro, com normalidade, o dia a dia quando, de repente, as ideias surgem tão claras na minha cabeça que o momento se torna assustadoramente bom. Há pessoas, há situações que me levam a esbarrar com o óbvio; se calhar nem tanto... se calhar é este o momento em que deveria esbarrar com esse óbvio... que andou a fermentar, a crescer, a evoluir. Mas parece-me que o óbvio chegou.
Inicio um processo lento, duro, de entrega e disciplina, amargurado por vezes e, sei-o, enriquecedor. E só por isso valerá a pena.
Começa agora, oficialmente, o meu caminho na conquista de um sonho.
Não tenho escrito muito no blog.


Tenho andado por aí, ocupada...

a viver.