sexta-feira, 30 de julho de 2010

Hoje sinto-me assim...




R.I.P.


António Feio

(6 de Dezembro de 1954 - 29 de Julho de 2010)


Era Feio de nome e a sua aparência fazia-lhe justiça. No entanto, habituados que estávamos à sua presença, ignorávamos a falta de atributos físicos, suplantada por uma simpática imagem de familiaridade.
Não lhe achava muita piada como actor, confesso. Ria-me muito mais com o seu mais fiel companheiro de palcos e palermices, José Pedro Gomes. Comecei a admirá-lo verdadeiramente a partir do momento em que descobriu que tinha um cancro. Admirei-lhe a coragem e a força, que não sei onde ia buscá-la, as ganas que tinha de viver.
Afirmou há pouco tempo: “ (…) Se há coisa que eu costumo dizer é: aproveitem a vida e ajude-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam e não deixem nada por dizer. Nada por fazer (…)”.
Muito mais do que o actor, homenageio o homem. Que não tenha deixado nada por dizer. Nada por fazer.

terça-feira, 27 de julho de 2010



Por vezes, raras vezes (como hoje), gostava de ter a cabeça formatada segundo os ditames sociais, um robot no meio de tantos outros, que comem e dormem e trabalham e dizem ámen e fodem e voltam a comer e a dormir e a trabalhar e a dizer ámen e a foder e idem aspas, aspas idem. Por vezes, raras vezes (como hoje) seria tão mais fácil assim.



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Maratona de Verão












A trilogia policial Millennium, do sueco Stieg Larsson.
Quem já leu diz que é altamente viciante.
 Assim espero.

Constatações CIII



A vontade para trabalhar é tanta que crio posts parvos e desprovidos de qualquer conteúdo para passar tempo. 


Constatações CII



Dan Brown é o James Cameron da literatura.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Missiva ao A.



Achavas que o mundo se ditava pelas tuas regras mas, da forma mais cruel, descobriste (foste descobrindo, lenta e pesarosamente) que o mundo não se deixa ditar.
Achavas que eras imortal. Não o somos todos até ao dia em que morremos?
Tentaste fintar a puta da normalidade com excessivos encontros in(fortuitos) – quantas vezes fingiste o amor?
Acreditaste que a realidade não te doía, não te moía, não te alcançava. Cambaleaste demasiado tempo nessa ilusão.
Compreendeste agora finalmente que estás só como um velho abandonado numa cama de hospital (será que lá estarás um dia?). Compreendeste que não és imortal e que o amor não se finge, não se procura - embora continues a procurá-lo desesperadamente na expectativa de que te acabe essa solidão. Compreendeste que os excessos te escureceram e, ainda assim, repete-los mais do que devias. Compreendeste que a realidade se abate todos os dias sobre a tua cabeça, mal colocas o pé nu no chão.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010






Clicar em cima dos tomates da frase, s.f.f

Carta Aberta

Exmº.s Senhores da Olá:

Sinto-me muito grata por terem reposto o Fizz Limão.
Era só isto.

terça-feira, 13 de julho de 2010

E ainda a propósito do post anterior



(Se calhar as manias passavam)

WTF?

Tenho muitas dificuldades em compreender as pessoas conhecidas que passam por mim na rua e fingem não me conhecer. Mais, revolvem-se-me as tripas. Tenho dois casos exemplificativos. Num deles, a pessoa, de um momento para o outro, deixou de me cumprimentar o que, por vezes, acarreta-lhe grandes dificuldades, ao tentar aparentar que não me vê; resolução fácil: deixei de cumprimentá-la também e a coisa ficou por aí. No outro caso, a pessoa ora cumprimentava, ora fingia que não me via. Com a paciência de santa que tenho, deixei a coisa correr durante uns meses, até que chegou o dia em que a paciência se esgotou e decidi não tolerar mais aquele comportamento ridículo. Na semana passada passou por mim, deu-me um olá e levou com uma cara fechada e trombuda. Recuso-me compactuar com este género de atitude.
O que é que levará (determinadas) pessoas a agirem assim? Se alguém souber que me dê umas dicas, please, que não consigo perceber, juro que não.

P.S.: Não sei se ajuda à explicação, mas estamos face a duas pessoas do sexo feminino.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E porque me apetece falar de cinema



Realizado por Cherien Dabis em 2009, este filme, com a chancela da Nacional Geographic, retrata a difícil integração de uma mulher palestiniana (Farah Muna) e do seu filho (Farah Fadi) numa preconceituosa América. É uma história simples que nos leva, no entanto, a questionar comportamentos e, não sendo uma comédia, tem momentos muito engraçados. Poderia condensá-la numa palavra: esperança. 




Este é um belo blog

Vale a pena espreitar:


Ensinamentos do Mundial


Ontem o meu homem, enquanto via a final do Mundial, ia dizendo que seca, quando não estava a espernear ou a praguejar. Respondi-lhe às tantas que estes jogos eram quase sempre uma seca: além de demasiado tácticos os jogadores não arriscam, pelo que se tornam jogos de paciência. Ele anuiu, o que me fez sentir uma sábia na matéria.
Não o sou; percebo, aliás, muito pouco da matéria. No entanto, este Mundial aumentou-me um pouco os conhecimentos, a saber:

- Já sei quem é o Freitas Lobo, o Eduardo e o Casillas, e descobri o Didier Drogba, um gigante sexy comócaraças;

- No Quem quer ser milionário – Alta pressão, consegui responder que a Argentina foi a primeira do seu grupo (C, se não me engano);

- Já reconheço o treinador da Espanha (que me faz lembrar o velhote do filme Dennis, o Pimentinha) e consigo distinguir, quase sempre acertadamente, quando é que uma falta não deve ver cartão, ou quando a mesma dá direito a um amarelo ou um vermelho.

Além do mais, passei a acreditar piamente no polvo Paul e, para o final, já estava imune às vuvuzelas. Confesso ainda (não digam a ninguém) que dei por mim a sentar-me no sofá e a ver alguns minutos de jogos que não envolviam Portugal, só pelo prazer de ver jogar. Sou uma mulher nova.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Só mais uma coisinha


O meu Sitemeter pifou de vez quando mudei aqui o template. Ando um bocadinho perdida. Por isso, se não for espreitar o vosso blog mesmo que me visitem muitas vezes, não é por snobismo, é puro desconhecimento.


P.S.: Já criei novas contas mas, para todos os efeitos, não há viv'alma a visitar-me (nem eu própria). Alguém sabe como resolver este berbicacho? 


Pause

Também por falta de vontade (sim, que isto de ter um blog há 5 anos tem de se coadunar com faltas de apetite temporárias para escrever) mas devido, principalmente, ao muito, demasiado, excessivo e desavergonhado trabalho, este canto tem andado para o adormecido.
Só mais um tempinho, estou quase a voltar, sim?