segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ensinamentos do Mundial


Ontem o meu homem, enquanto via a final do Mundial, ia dizendo que seca, quando não estava a espernear ou a praguejar. Respondi-lhe às tantas que estes jogos eram quase sempre uma seca: além de demasiado tácticos os jogadores não arriscam, pelo que se tornam jogos de paciência. Ele anuiu, o que me fez sentir uma sábia na matéria.
Não o sou; percebo, aliás, muito pouco da matéria. No entanto, este Mundial aumentou-me um pouco os conhecimentos, a saber:

- Já sei quem é o Freitas Lobo, o Eduardo e o Casillas, e descobri o Didier Drogba, um gigante sexy comócaraças;

- No Quem quer ser milionário – Alta pressão, consegui responder que a Argentina foi a primeira do seu grupo (C, se não me engano);

- Já reconheço o treinador da Espanha (que me faz lembrar o velhote do filme Dennis, o Pimentinha) e consigo distinguir, quase sempre acertadamente, quando é que uma falta não deve ver cartão, ou quando a mesma dá direito a um amarelo ou um vermelho.

Além do mais, passei a acreditar piamente no polvo Paul e, para o final, já estava imune às vuvuzelas. Confesso ainda (não digam a ninguém) que dei por mim a sentar-me no sofá e a ver alguns minutos de jogos que não envolviam Portugal, só pelo prazer de ver jogar. Sou uma mulher nova.

2 comentários:

Sol disse...

Jamais (em versão francesa!)

redonda disse...

Incrível!
Ainda não consegui nada disso, excepto saber quem é o Eduardo :)