sexta-feira, 28 de maio de 2010

Parece que é desta...





que vou aprender Dança do Ventre.

Iuuuppppiiiiiiii.

Muse


Quem ontem assistiu ao concerto de Muse (que, até há mais dúzia de anos era uma banda pouco conhecida em Portugal), considerou-o excelente, esfusiante, cheguei mesmo a ouvir alguém descrevê-lo como épico. Infelizmente ainda não consegui ver nenhum concerto deles, mas acredito que ainda vou ter esse privilégio.
A revista Rolling Stone considerou que Muse, ultrapassando os U2, é actualmente a banda com o melhor espectáculo ao vivo, algo que considero justo (afinal U2 é muito mais comercial, pop, sendo-lhe bastante mais fácil agradar a gregos e troianos). Além disso, eles são apenas três, e fazem um rock nada simplista, misturado com música clássica e electrónica. A acrescer a tudo isto temos a voz potente e rara de Matthew Bellamy, a cereja em cima do bolo.
Just love it.

quinta-feira, 27 de maio de 2010



Constatações C


Sou uma constatadora nata.

Nervos, muitos nervos!


O ser humano erra, é-lhe natural. Não tão natural é saber que se errou e não corrigir o erro, quando isso é possível. Pior ainda é não fazê-lo para que os outros não se apercebam do erro (grosseiro, no caso), a ver se, de fininho, a coisa passa. Isso já é incompetência.

Na situação concreta o erro não me afecta, mas conheço-o, e não posso fazer nada para o reparar. E isso irrita-me muito, não tanto por nada poder fazer, mas principalmente porque quem pode não quer. É chato, dá trabalho, o que é que os outros iam pensar?

Infelizmente cada vez mais me apercebo que este tipo de incompetência é premiado, o que faz com que quem premeia seja o incompetente dos incompetentes. E eles são muitos e andam aí.

E agora não me ocorre mais nada mas já me sinto melhor. Adaptando uma das frases de Caco Antibes que dizia, com muita graça, detestar gente pobre, afirmo com profunda convicção que detesto gente burra. Não aquela que simplesmente o é, mas aquela que assim se quer manter.

terça-feira, 25 de maio de 2010

XV Gala dos Globos de Ouro


No Domingo lá tivemos mais uma galita. Muito resumidamente direi que foi uma valente cagada, fraquinha, fraquinha. A salvá-la esteve o queridíssimo Artur Agostinho, cujo discurso emocionou grande parte da plateia e a mim também.
Mas como o que realmente interessa são os vestidinhos, aqui vai:


A vestir em caso algum, nunca, jamais: 


Vanessa Palma


Rita Ferro Rodrigues


Sofia Escobar


Paula Taborda


Florbela Queirós



Lindos (uns mais do que outros), mas sempre usáveis:


 
Cláudia Vieira


Francisca Pinto Ribeiro


Ana Mesquita


Raquel Strada


Daniela Ruah


Há coisas fantásticas, não há?


Recebi na 6ª feira passada uma carta que me foi enviada a 17 de Junho de 2009. Sem comentários.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Hoje sinto-me assim...






IT'S SUMMER TIME!!!


(Pelo menos até Sábado)


Constatações XCIX


O meu homem afirmou que o 7 é o número mais fashion que existe. Acho que sou a culpada: até me conhecer nunca tinha sequer ouvido falar do Project Runway; desde aí, tem sido sempre a descer.

Foge Foge Bandido


Fã confessa dos extintos Ornatos Violeta (ai, que saudades que tenho!), não acolhi de braços abertos o mais recente projecto de Manel Cruz (uma voz fantástica e, acho que foi a Mis do Piece by Piece que o escreveu, um dos mais giros feios giros que conheço).
No entanto, acho que se pode aplicar ao Foge Foge Bandido aquela frase de Pessoa que diz que primeiro se estranha e depois... depois vocês já sabem. É diferente, irreverente, acutilante, abusador. Por isso, actualmente em fase de penitência (como pude não adorar logo à primeira? Perdoa-me Manel, que não voltarei a pecar) anda a rodar ininterruptamente nos meus phones. E que bem que sabe.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Acto de Contradição

cai, cai, cai,
a chuva
ai, ai, ai,
as rugas

penso logo
higiénico
um defeito
fotogénico

confessei
os meus pecados
receitaram-me
um acto de contradição

começaram os saldos
mesmo a tempo
agora só me falta
o aumento

os noivos
deram o nó
na
garganta

I.R.S.
Involuntariamente
Rui
Sousa


Autoria: Rui de Sousa



terça-feira, 18 de maio de 2010

Rapidinhas


1. Não quero deixar passar em branco neste blog a morte de Saldanha Sanches, ainda que somente 4 dias após a data. É que gostava mesmo do senhor (e fiquei a saber que ele era casado com a Sô Dona Maria José Morgado, o que nunca me havia passado pela cabeça).

2. Também não poderia ignorar a declaração de Cavaco ao país, no sentido da promulgação da lei que permite o casamento entre homossexuais. Talvez a única vez em que disse algo de jeito desde que ocupa o cargo.


P.S.: É um abuso do caraças colocar Saldanha Sanches e Cavaco Silva num mesmo post. Enfim, por vezes sou dada a irreverências. 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Da tua ausência

 
 Ter-te ausente é acordar e adormecer com um vazio ao lado. É sentir-te a falta nas conversas, nas viagens, nos momentos de solidão, nas músicas, nas compras. É imaginar-te o sorriso e o abraço. É querer pousar a cabeça no teu colo. É antever-te. É contar os dias ansiosamente. É beijar-te. É saber que está tudo bem mas que não está tudo. É acreditar que foste feito para mim.

Será isto uma falta injustificada?

 
Quase findo o dia de tolerância, ainda hoje não vi o Papa.

Porque é que?


Sempre que vou à terra mãe, àquela que me viu nascer, os meus conterrâneos me perguntam:
- Estás aqui?
Nããããoooo, vocês é que andaram a comer cogumelos mágicos. E nem deixaram nadita para mim.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

E porque me apetece falar de cinema



 

O facto de ver demasiados filmes tornou-me muito crítica em relação aos mesmos o que, se calhar, também terá qualquer coisita a ver com as muitas películas de merda que por aí andam, a encher salas de cinema e cabeças de nada. Por isso, um filme como este, dos fabulosos irmãos Coen, enche-me as medidas e faz disparar o meu acreditanómetro no bom cinema. 
De 2001, este filme a preto e branco cujo título em português foi traduzido para "O Barbeiro", constrói-se sobre uma trama de acontecimentos em cadeia, que frustra por completo as intenções das personagens. Tipo jogo de dominó insensato e maluco.
No final, demorei uns minutos calada, até voltar ao sofá onde me encontrava sentada. E sempre que isso acontece é sinal de que me encontro em fase de degustação. 

 

Há coisas que não mudam

 
MISS YOU (SO MUCH)

Encosto-me à cadeira e, antes de começar a escrever, acendo um cigarro e bebo um trago do Martini gelado. Há momentos que devem revestir-se de alguma solenidade.