sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Aaaaahhhhhhhh 2 (*)

Como é bom estar eu outra vez,

abandonando aquele estado opaco de impretendida lentidão!!

Que é o mesmo que dizer:

Estou cheia de energia!!!

(*) Agora gritado com entoação positiva.

Blogo-mania I

Cria-se um blog devido a um leque de variadíssimas razões (eu criei o meu porque me apetecia e, neste momento, não vou alargar-me quanto a isso).
Depois começam a surgir as visitas quase diárias a outros blogs, os comentários... e os amigos da blogosfera!!
Recebes uma visita de um desconhecido, depois outro, vais espreitar o seu blog, e gostas, começas a ser visita assídua e, de repente, já não consegues viver sem esse novo amigo!
Que não sabes quem é, que idade tem, como é fisicamente, se é casado, solteiro, baixo, alto, magro, bonito, etc., etc. E isso nem sequer importa. Porque sentes (pelo menos um pouquinho) conhecê-lo.
Sabes, sim, que têm afinidades. E são essas que unem as pessoas, certo?
E começas a acompanhar (com as devidas limitações) o dia-a-dia desses novos colegas.
Mais grave ainda é que se algum deles te deixa de visitar, ou se mantém o seu blog inactivo, por determinada razão, começas a preocupar-te, a questionar se a pessoa por detrás do nick estará bem. E sentes-te triste ou solidária ou feliz com essas pessoas. Com as quais podemos cruzar-nos sem sabermos quem são!!
E o melhor de tudo isto é que não importa, minimamente, saber quem são. Importa, sim, saber que existem e que, originalmente, nos acompanham tal como nós a eles!!

P.S. 1: Embora o texto esteja escrito no masculino, por uma questão de facilidade, abrange, obviamente, todas as "amigas" da blogosfera.

P.S. 2: Aproveito para agradecer a todas as pessoas que visitam e, especialmente, comentam este blog. Já não consigo viver sem vocês!!! :)


Hoje apetecia-me...


que o mundo fosse

assim...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

*

O empregado da tabacaria que costumo frequentar (para comprar jornais, revistas, cigarros e, excepcionalmente esta semana, para registar o Euro Milhões) trata as mulheres por dama. Fantástico, não é?

* (Ou: afinal ainda existem cavalheiros)

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

"O pensamento é difícil de conter,

leve,

correndo para onde lhe agrada.

Dominá-lo é uma coisa salutar,

e depois de dominado ele procura a felicidade."

Dhammapada

Aaaaahhhhhhhh!!!!

Pior do que uma grande constipação é uma grande constipação mal curada que, quando já não esperamos, volta a atacar (de nada me valeu o profícuo leilão que atingiu 2 €)!!
E, pior ainda, é ter de trabalhar quando só me apetece estar na cama, enrolada nos cobertores bem quentinhos, a dormir, esperando pacientemente que esta segunda grande constipação decida abandonar-me decididamente.
Dói-me a cabeça, dói-me o corpo, dói-me tudo!!
Sentada na minha secretária não consigo fazer nada de jeito. Não me consigo concentrar no trabalho. Não me apetece fazer ou receber telefonemas. Resta-me ficar absorta a olhar para a paisagem escondida por detrás da janela. Ou a olhar para os objectos do gabinete, ou para o écran do computador, ou para a impressora, ou para a garrafa da água, ou para qualquer objecto. Desde que possa ficar a olhar assim, quietinha, sem ter de pensar, está tudo bem!!
Pior ainda é saber que na próxima semana tenho uma prova de fogo, para a qual me deveria estar a preparar!! Ai, não consigo!! Hei-de ficar melhor e aí preparar-me-ei convenientemente. Se esta chata me largar...
Por agora vou continuar sentada em frente a esta secretária, quietinha, absorta a olhar para a paisagem escondida por detrás da janela. Ou para o écran do computador. Ou para a impressora. Ou para a garrafa de água. Ou para qualquer outro objecto. Desde que não tenha de pensar...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

O meu tributo de hoje vai para...




MORRISSEY

Porque me encanta.

Porque a sua música me transmite muito boa energia.

(Des)conversar

Gosto de conversas.
Com princípio e meio.
Sem fim.
Gosto do rebuliço de ideias a ferver.
Gosto de opiniões.
Fortes, mas não absolutas.
Que transportem dúvidas ou senãos.
Gosto da discussão positiva, do confronto de ideais.
Gosto de pessoas que se cultivem.
Que me ensinem, que comigo aprendam.
Gosto da adrenalina que decorre do acreditar.
E do defender aquilo em que se acredita.
Gosto de debates.
Sobre cultura, medos, política, economia, homens,
música, relações, livros, mulheres, culinária, sonhos,
viagens, sexo, e tudo o que lhe queiram acrescentar.
Gosto de serões acompanhados de vinho e imaginação.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Mais uma 6ª feira, felizmente, que bem estava a precisar!! O pior é que, com as várias coisas que vão acontecer no fim de semana, prevejo voltar mais cansada do que estou...

Vicissitudes!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

"Experiência é o nome

que as pessoas dão

aos seus próprios erros."

Oscar Wilde



Chegou à beira mar já perto da meia noite. Não se via ninguém. Apenas as luzes da cidade, ao fundo, e o seu reflexo sobre o mar. Que estava claro, devido à lua cheia.
Estacionou o carro. Colocou o CD que mais gosta. Aquele que na altura foi definido como "a banda sonora da minha vida"... Tal como ainda o é. E, acho, dificilmente o deixará de ser. Porque há músicas que se entranham na alma como se pré existissem à própria vida, à própria existência.
O volume está no máximo. Abandonou o carro e dançou... Em cima do mar e sob o olhar da lua. A entregar-se à beleza da natureza, embalada pelo seu som. E pelo o que para si parece ter sido composto.
Saboreou o momento. Afinal a vida são momentos...
E pensou que podia ir dormir. Ter-lhe-ia sabido bem.
Aquela noite nada mais lhe poderia dar.
Pelo menos que a fizesse sentir-se tão bem...

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Leilão

Leiloa-se constipação forte em óptimo estado.

(Óptimo até demais...)

Base de licitação: (só) 1 €

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Quase as presidenciais

Dia 22 termina o suspense (talvez falso) à volta das presidenciais. Parece que já temos presidente de quem, confesso, não sou fã. Por um lado, porque sempre tive "alergia" à direita (uma espécie de comichão que me começa no cérebro e só termina quando exteriorizo, de forma irritada, o que me vai na alma); por outro, porque o candidato não me convence (nem podia, devido ao que não diz). E já que estou em fase de confissões, manifesto o meu apoio ao poeta.
No entanto, é engraçado ver as alterações verificadas com o decorrer da campanha, demonstradas (??) pelas nunca fiáveis sondagens e pelas atitudes dos candidatos (temos um Soares já a assumir uma derrota, um Alegre cada vez mais confiante). E isto leva-me a ter esperança numa 2ª volta!! E a minha vontade de uma 2ª volta com Alegre não advém de qualquer simpatia partidária!! Vem, sim, do facto de eu acreditar no homem, nos princípios que defende. Mas principalmente, simpatizo com Alegre porque acredito que ele é honesto. E, hoje em dia já não há políticos honestos...
Parece-me também que este crescente apoio ao candidato ocorre precisamente por isso. As pessoas estão cansadas dos políticos, estão cansadas de política, estão cansadas de ser enganadas. Como os compreendo...
Bem, resta-me desejar boa sorte ao poeta e pedir-lhe que a ele ninguém o cale!!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

"Dá-me a tua mão
e vamos ser alguém.
A vida é feita para nós." *

Dá-me a tua mão. Entrelaça os teus dedos nos meus.
Olha-me bem fundo. Descobre a criança em corpo de mulher.
Cheira o meu cabelo. Gosto tanto de cheirar o teu...
Toca-me.
Sente-me.
Com sussurros de alegria.
Ouve-me.
A dizer-te que te quero como a ninguém...
Sente os meus sentidos com os teus sentidos.
Faz-me sentir os teus com os meus...

* Trecho roubado aos Ornatos. Violeta.

O menino cigano

Conduzia. Deixei entrar uma carrinha que estava estava estacionada. E de repente, da parte traseira da carrinha, surge um menino cigano a sorrir, agradecendo.
Mas que sorriso... Que olhar doce, a transbordar esperança, vi naquele ciganito!
Comecei a sorrir-lhe e acenei-lhe.
E ele, de olhar frontal e sincero, voltou a sorrir. E acenou.
Depois a carrinha virou.
E até hoje não esqueci o sorriso bonito daquele menino cigano.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006



Caminhante, não há caminho;

faz-se caminho ao andar."

António Machado

Será...

Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo?
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias?
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer?
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul?
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia?
Será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer?
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo?
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri?
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda?
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes?
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar?
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão?
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo?
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir?
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós?
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar?
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra?
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer?
Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho...
Será…
Será…
Será…



Pedro Abrunhosa e os Bandemónio
Tempo

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Por uns momentos...



estou offline



para o mundo.

Cada vez gosto mais dos meus 30 anos

A idade nunca me fez confusão. Nunca tive preocupações com a entrada nos 30 nem sofri uma quase-depressão por causa disso, tal como aconteceu a algumas das minhas amigas. Não tenho medo de envelhecer. Não tenho medo das rugas que me irão aparecer. Não tenho medo de crescer e amadurecer.
Sinto-me antes mais serena, menos radical.
Sei que, ao contrário dos meus 18 anos, as coisas não se resumem a preto e branco.
Há uns dias esta ideia (de maior equilíbrio e aceitação) tomou mais forma na minha cabeça quando andava a limpar a casa (ossos do ofício de quem vive sozinha). Então, como estava a dizer, andava eu na lida da casa, música nas alturas saída do VH1, demasiado bem disposta para quem executa aquele tipo de tarefa, quando começo a dançar descaradamente uma canção saída da televisão. Estava a gostar tanto, a batida tão dançável, que corro para saber quem era a intérprete. Madonna!!! Madonna??? Sim. Madonna. E continuei eu a limpar e a dançar.
O meu tipo de música é o rock. Sempre o foi. Mas hoje em dia ouço muito mais coisas, fui amenizando, parando de criticar insconscientemente o gosto diferente das outras pessoas. Fui desradicalizando. E eu própria fui aprendendo a gostar de coisas que seriam impensáveis há uns anos. E não tenho vergonha de o afirmar.
E sei que isso é uma consequência da idade, do crescer.
E sabem que mais?
É bom.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Amigos gays VI

Dos meus amigos, só um gay é que faz um jantar, em sua casa, para as amigas, e acende todas as velas possíveis e imaginárias.
Tivemos, assim, um quase-jantar romântico a três...

Preferia que não tivesse acontecido, mas aconteceu

Este fim de semana, numa discoteca portuguesa, passou a música do genérico do Dragon Ball ZZZ! Ughhh... Poderiam, pelo menos, ter passado o D'Artacão! Essa, pelo menos, sempre me dá para curtir!!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

"Viver é a coisa mais rara do mundo.

A maioria das pessoas apenas existe."

Oscar Wilde

Pois é!!!

Nada como uma bela noite de copos para me levar a confessar o que tinha rotulado como inconfessável! Não era um segredo gigante, realmente inconfessável, mas era um pequeno-delicioso-segredo quase só meu. E que, tirando agora tu (sim, és mesmo tu!!), continua quase só meu.
Mas os nossos pequenos segredos devem ser partilhados com as pessoas de que gostamos e em quem confiamos certo? Acho que a isso se chama amizade.
Por isso, fico feliz por ter partilhado esse pequeno-grande segredo contigo! Rimo-nos, depois do teu momento de grande admiração, descobrimos sintonias para além das que nos são habituais.
Tinha saudades tuas!! Sentia a tua falta. Das nossas parvoíces engraçadas. Dos nossos sorrisos. Dos sonhos juvento-infantis. Daquele momento em que começamos a deixar o álcool comandar o navio e fechamos à chave o mecânico racionalismo, esse eterno escudo de protecção. E então abraça-mo-nos, sem medo do que possam pensar. Nas tintas para o que pensam. Só a saborear a proximidade de quem se quer bem.
Fico feliz por te ter confessado o meu quase-exclusivo-pequeno-segredo.
Fico feliz por te poder escrever este texto, que agora concluo.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

O meu tributo de hoje vai para...




MOBY
Porque é um excelente músico, que não pára de me surpreender.
Porque o último álbum, Hotel, continua excelente,
num registo completamente diferente dos anteriores.
Porque me leva a esperar sempre mais.

Amigos gays V

Fazer uma viagem de 2 horas com um amigo gay é duro!! É que o mesmo, ao folhear várias revistas, passou a viagem a chamar-me a atenção para as fotografias de homens presentes nas páginas de publicidade!
Passei o tempo a ouvir: "Olha p'ra este gajo. É lindo!!!", ou "Huumm, tem uns músculos...", ou " Que rabinho bem torneado!!", ou " Perdia um bocado de tempo com este homem", ou muito mais coisas que tive de ouvir e, ainda por cima, anuir, senão ainda me batia.
Coisas de gays... que nós, as amigas, temos de aturar...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Ainda há pouco

te bebia o cheiro...

E agora sinto-me nua...

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Sinto um aperto no coração. Por tudo o que vivi. Por tudo o que sinto. Por todo o processo que, uma vez mais, volto a percorrer. E por isso chorei. Sem que isso seja necessariamente mau. Significa apenas que as coisas mexem cá dentro. Mas não sei bem...
Chorei no banho. Como se isso disfarçasse o acto de chorar. Como se desaparecesse tão rapidamente a razão das minhas lágrimas tal como a água se esgota no ralo depois de percorrer o meu corpo.
Sinto um aperto no coração. Que fica nele somente. E que me impede de dizer o que sinto, da forma que o sinto. Porque, se o fizesse, iria fazer nascer um aperto no coração dos que fazem o meu sentir-se assim... E não o quero. Não por vergonha. Não por medo. Não por angústia. Antes por amor. Um puro, grato e eterno amor.
Sinto um aperto no coração...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

EsToU qUaSe

A VoLtAr...