terça-feira, 29 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Desalfabetizar

ZOAR AMAR MORDER CHORAR SER DORMIR OCULTAR PERDER ESPERAR XINGAR QUERER UIVAR FUMAR JOGAR GOZAR IR HIPNOTIZAR RIR LER TENTAR NEGAR BEBER VIVER

O escafandro e a borboleta

Realizador: Julian Schnabel


Intérpretes: Mathieu Amalric,
Emmanuelle Seigner,
Marie-Josée Croze



França, EUA
2007



Em Dezembro de 1995, Jean-Dominique Bauby, 43 anos, jornalista, editor da revista Elle, sofre um AVC que lhe deixa o corpo morto e a mente viva. A única forma através da qual consegue comunicar é com um piscar do olho esquerdo, para o sim, dois piscares para o não. E é desta forma que escreve um livro, que deu origem a esta adaptação para o grande ecrã.
Começamos por vivenciar o filme na perspectiva do jornalista, quase nos sentindo reclusos de um corpo que prende o que a liberdade da mente dá. Aos poucos, porém, vamos sendo contextualizados, existindo uma abertura no espaço e no tempo.
Um filme cru, forte, que nos faz pensar na fragilidade do ser humano. Um bocadinho ao jeito de Mar Adentro...
A ver, absolutamente.

Constatações XLIV

Admiro a capacidade que certas pessoas têm de falarem tanto, logo de manhãzinha. E constato a minha falta de paciência para ouvi-las. É de uma violência...

terça-feira, 22 de abril de 2008

22 de Abril

DIA


MUNDIAL





DA TERRA


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Há coisas fantásticas

Recebi um e-mail cujo remetente é o Ministério Público Federal e cujo título é "Intimação para comparecimento em audiência" relativa ao procedimento investigatório n.º 324/2008.
O pior é que há quem acredite.

Passagens

"Mas a beleza, a verdadeira beleza, termina onde começa a expressão intelectual. A inteligência é em si um modo um modo de exagero e destrói a harmonia do rosto. Quando uma pessoa se senta para pensar, torna-se toda nariz, ou toda testa, ou alguma coisa horrenda. Veja os homens a quem o êxito sorriu em qualquer das profissões intelectuais. Que hediondos são! Exceptuam-se, já se vê, os da Igreja. Mas é que na Igreja não se pensa. Um bispo continua a dizer aos oitenta anos o que lhe ensinaram a dizer aos dezoito; e, por isso, como consequência natural, é que ele conserva sempre uma aparência absolutamente deliciosa."

Oscar Wilde in "O retrato de Dorian Gray"

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Do amor e sentimentos afins

Somos educados (ainda) para casar. Levam-nos a acreditar que um dia aparecerá o tal, com o qual viveremos para sempre.
Porquê? Porque é que nos tentam convencer com uma mentira tão romântica?
Podem, de facto, existir relações eternas, mas não sentimentos eternos ou, dito melhor, sentimentos imutáveis. Pode manter-se uma relação até a morte que começou por ser amor, alterou-se para amizade, companheirismo, dependência até, mas será que ainda existirá o amor? Aquele que nos fazia rir de coisas que nada tinham de engraçado, as caras aparvalhadas, olhos de carneiro mal morto, as palpitações, o nó no peito? Acredito que não.
Então porque é que parece andar meio mundo atrás de uma coisa que não existe?
Não acredito em amores eternos. Acredito que, como já alguém inteligentemente disse, o amor é eterno enquanto durar.

Blogolândia


terça-feira, 15 de abril de 2008

Constatações XLIII

É p'raí o terceiro taxista que me diz que no tempo de Salazar é que era porque havia respeito, blá blá blá, blá blá blá. Na próxima vez bato. Ai juro que bato.

Post irónico (2)

Precisava de uma casa, disse-me ela. Não perguntei porquê mas ela disse-me na mesma: que o marido lhe havia dito que já não podia vê-la.
Estranhei a confissão. Não tínhamos confiança para isso. Mas ela disse-me na mesma. E disse mais: já não aguentava aquela relação, lágrimas a conterem-se nos olhos, sentia-se cansada, os punhos cerrados, sem força e vontade de continuar.
Não mais voltamos a tocar no assunto.
Engravidou entretanto.
Está quase a ser mãe.

Post irónico (1)

Tomou posse como ministra da Defesa, na vizinha Espanha, Carme Chacón, licenciada em Direito, 37 anos, grávida de 7 meses.
Foi em Espanha, poderia ter sido em Portugal.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Porque a beleza não necessita de palavras

Ditos

«Devia existir um registo oficial e diário do que Menezes anda por aí a dizer. Já começa a ser difícil seguir o delírio político».

Vasco Pulido Valente