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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Querido, mudei os móveis (de sítio) - A sequela

O Querido caseiro deu uma trabalheira colossal. Muitas horas roubadas ao sono (obrigando mesmo à prática longínqua que é fazer uma directa), muito balde e esfregona, muitas dores musculares, muito martelar, muito coloca, tira, aqui não que não fica bem, ali, não, talvez, muitas risadas e fotos (cobertos de spray azul ao amanhecer), muitos minutos de parvalheira.
No final a casa ficou um mimo.
Resta-me agradecer aos queridos que nós somos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Querido, mudei os móveis (de sítio)

Porque não sou uma coitadinha a viver do rendimento mínimo, ou a quem morreu o marido ao final de 6 meses de casamento, não tenho filhos deficientes, nem amigos suficientemente porreiros que embarquem na farsa de me inscreverem no “Querido, mudei a casa” (eu juro que seria uma óptima fingidora, assim que visse a casinha linda e maravilhosa desataria a dar gritos histéricos e risinhos nervosos e bateria palmas e diria muito obrigada queridos, vocês mudaram a minha vida), sou obrigada a fazer um Querido caseiro.


Por isso, este fim-de-semana vai ser de labuta intensa: toda eu serei pincéis, sprays, jornais, músculos (sim, que mudar móveis de sítio não é para todos), unhas encardidas, parafusos, qual picheleira de primeira (sempre sonhei utilizar a palavra picheleira num texto, confesso). Claro que dispenso a parte eléctrica, que uma mulher não é perfeita e quero continuar a ter um sítio onde viver.


O Querido caseiro deverá terminar no Domingo e, se isso acontecer, se tudo ficar como exigentemente planeado, reagirei como se estivesse no programa (lágrimas à mistura).


Desejem-me sorte, sim?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


A vida muda-nos num momento. É uma afirmação conhecida, usada e abusada que estou habituada a ouvir. Mas só por vezes, como agora, sinto-a absurdamente verdadeira. De repente, tão de repente que o presente me escorre das mãos já passado, todos os planos deixam de acontecer e deixam de fazer sentido. A vida muda-se-nos num momento. O que era já não é e o que é, daqui a nada, pode deixar de o ser.