Amália, divã do fado, de que não sou grande apreciadora (talvez por não gostar do sentimento triste de saudade que lhe está associado) foi, se o filme lhe fez um retrato fiável, uma grande mulher.
Nunca teve uma vida fácil, crescendo com a distância e o desprezo da mãe, mas foi uma mulher de garra que cantava por verdadeira paixão.
Penso que terá sido pelo orgulho de ser portuguesa e o amor ao país que nunca se mundializou.
Entre a pele eriçada e as lágrimas que quase me cairam retive principalmente a sensação de força e muita garra da fadista.
Acho que foi uma mulher que viveu. E só por isso fiquei a admirá-la.
Um comentário:
isto pode soar mal mas acho que hoje em dia já não se fazem muitas assim.
Postar um comentário