Desde que vi este filme, do realizador português Marco Martins, que tento esquecê-lo.
Tento, escrevendo, fazer com que me desapareça este aperto que sinto no peito.
Esquecer a agonia, que me vem à memória, patente nos olhos do protagonista (interpretado por um Nuno Lopes divinal).
Esquecer o vazio da alma de quem tudo (ou quase) perdeu.
E não voltou a encontrar.
Mas não consigo.
Acho que por uns tempos não vou esquecer esta sensação de sofrer por algo pelo qual nunca sofri. Esta impotência de nada conseguir mudar.
2 comentários:
Vi este filme poucos dias antes da minha princezinha nascer... Não queiras imaginar o que senti. Esquecer Alice, definitivamente!
Grande obra, não achas? E grande Nuno Lopes!!!
Acho sim... Brutalmente triste e belo...
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