sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Proximidades

Como um pé amarrado não pode ir muito longe, convido os pés sãos para virem até minha casa.
Jantar com a A. e os pais, que são quase tão meus amigos quanto a sua filha.
Um bom vinho, uma boa conversa, um bom jantar, risos, uma suculenta sobremesa, banalidades também.
Depois os pés mais velhos vão para casa e os meus ficam com os da A., a segredar partilhas regadas a AM-FM.
O quentinho da sala acomodado nos nossos sorrisos de cumplicidades e afinidades...
E depois fico. Aninhada no sofá com o meu bloco de notas, a sede apagada em suaves goles, e a companhia de quem eu amo.
É tudo o que preciso.

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