quinta-feira, 15 de março de 2007

Estranho-te. Sem conseguir compreender. Será que a ficção em que vives constantemente te faz viver uma realidade que não é a tua? Ou será que eu é que desisti de fazer parte dessa ficção de que não gosto? Por ser mentirosa, ilusória, uma fingida escapatória...
Estranho-te. Será que as palavras te custam caro e preferes guardá-las para mais tarde? Talvez tarde demais? Ou serei eu que me cansei de proferi-las para o vazio?
Estranho-te. Estarás cansada de ti? Ou serei eu que me cansei? Das tuas dores que são exageradas, vazias, falsas na tua verdade?
Estranho-te. Na tua pressa de correr para não sei o quê. Eu chamar-lhe-ia fugir. Para ti talvez seja encontrar.
Estranho-te nas letras, por vezes aleatoriamente desconstruídas, nos sorrisos (vãos), nas cores do teu batom. No que escreves. Na tua solidão (incompreendida?), por ti criada, por ti mantida.
Estranho-te.

2 comentários:

MiSs Detective disse...

ADOREI

Sol disse...

Obrigada Miss! :)