A vida corre-me ao ritmo de um relógio adiantado. Sem paz, sem sossego, sem tempo para pensar. Sinto-me turista em todo o lado sem ser de lado nenhum. Acordo numa cama. Adormeço noutra. Perco-me na pressa de passos apressados. Vejo vidas a passarem-me ao lado numa carruagem de metro. Melancólicas e desalinhadas no seu banco emprestado. Estou aqui e já não estou. Mas voltarei. À calma dos dias parados na sua quietude que me cansa. E que me faz voltar a partir, descobrir, não parar. Nunca parar.
Um comentário:
inquietante.. por ser real.
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