quarta-feira, 11 de abril de 2007

A vida corre-me ao ritmo de um relógio adiantado. Sem paz, sem sossego, sem tempo para pensar. Sinto-me turista em todo o lado sem ser de lado nenhum. Acordo numa cama. Adormeço noutra. Perco-me na pressa de passos apressados. Vejo vidas a passarem-me ao lado numa carruagem de metro. Melancólicas e desalinhadas no seu banco emprestado. Estou aqui e já não estou. Mas voltarei. À calma dos dias parados na sua quietude que me cansa. E que me faz voltar a partir, descobrir, não parar. Nunca parar.

Um comentário:

poca disse...

inquietante.. por ser real.