quarta-feira, 18 de abril de 2007

Empatia

de em + Gr. páthos, estado de alma


s. f.,
capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.

É, porventura, um dos conceitos mais interessantes, se a ele nos quisermos dedicar. Presumo que um psicólogo possa explicá-lo com mais facilidade do que os demais. Eu não. Não sei explicá-lo mas, raras vezes, vivencio-o. Refiro-me à empatia imediata: Conhecemos alguém e sentimos uma qualquer afinidade incompreendida com ela. Há um click, uma química natural que surge não sei porquê.

Há tempos conheci uma pessoa com a qual empatizei imediatamente. E foi recíproco. Porque é que entre duas pessoas, que nunca se viram, surge este sentimento de proximidade cerebral tão de repente? Como é que surge?

A sua beleza resida talvez neste mistério, nesta incompreensão, neste quase nunca... que às vezes se torna real.

2 comentários:

bonifaceo disse...

Isso é bom, ser recíproco.
Beijo.

Lowprofile disse...

é uma das capacidades mais poderosas de relacionamento interpessoal.
para mim, é como se duas pessoas falassem o mesmo 'dialecto'.
às vezes basta a semelhança de experiências de vida, crenças e ideais idênticos ou mesmo um choque visual agradável para outros.

Esse click às vezes é verbalizado por "parece que te conheço há tanto tempo"!
acho muito interessante mas qd não modelado plz...
bj