terça-feira, 4 de julho de 2006

Acordei, devagar, à medida que o sol me ia aquecendo o corpo nu.
Não queria ter de abrir os olhos. Não me apetecia ver a beleza do quarto, naquele momento. Desejava apenas senti-la...
Quentinha, a encher-me a alma nua. De tudo e nada...
Daquele suave torpor...
Apalpei a cama vazia à tua procura. Não estavas. Já não estavas.
Mas continuavas lá (aliás, como continuas em todos os momentos da minha vida ainda que não estejas...). Sentia-te o cheiro, o toque, a respiração... Sentia-te meigo por entre o sol a entrar...
Abri os olhos, muito a custo.
Tinhas aberto as janelas e deixaste o som dos pássaros e das árvores entrar.
Como é bom assim acordar...

3 comentários:

poca disse...

é bom quando nos sentimos acompanhadas... mesmo quando estamos sós...

poca disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
jomaolme disse...

Ai que bom...

Beijokas