quinta-feira, 11 de agosto de 2005

Revistas femininas

Devia proibir-se a venda de revistas para mulheres, especialmente aquelas que têm como público-alvo as jovens (tipo Ragazza, etc.).
Senão, vejamos: teoricamente, ensinam as jovens a vestir-se bem, a ser sedutoras, a fazer inveja às amigas, a conquistar os rapazes, a dar-lhes prazer sexual, a ser boas na escola, a fazer a dieta adequada, a pintar-se, a arrasar naquela festa, a ultrapassar os problemas familiares, etc., etc.
O grande problema é que lhes é incutido o espírito Barbie: sempre bem, sempre belas, sempre perfeitas. O problema é que as jovens estão a formar a sua personalidade. O problema é que este tipo de literatura parte das premissas erradas para os fins correctos (e nem sempre).
O problema é que lhes deviam antes ensinar a serem elas próprias (e não cromos repetidos), a seduzirem o namorado por si próprias, e não pelo recurso a uma série de esquemas pré-determinados (que, aliás, não resultam) e, fundamentalmente, incutir-lhes a ideia de que não é pelo facto de não terem as medidas da Kate Moss que não são lindas de morrer (à sua maneira).

O grande problema é que podem estar a criar miúdas lindas, mas completamente ocas!!

Um comentário:

Anônimo disse...

"Existem coisas que são tão claras que não as percebemos. Uma vez um homem ignorante saiu com uma tocha na mão à procura de fogo. Se ele soubesse o que era o fogo teria cozinhado o seu arroz bem mais cedo."
Confúcio