terça-feira, 16 de março de 2010

Como?


O grupo editorial Leya queimou milhares de livros (onde se incluíam autores como Jorge de Sena e Eugénio de Andrade), por não querer suportar o custo com a sua armazenagem, e por não os poder recolocar no mercado (estavam demasiado velhos, estragados e, logo, não tinham já valor comercial). O grupo ainda tentou enviá-los para Timor, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros não quis assumir os custos com o seu transporte. Como a editora também não, toca a queimar tudo que sempre sai mais barato.
A propósito, Miguel Esteves Cardoso (que, como eu, ama os livros) escreveu na 5ª feira passada, no Público, que deseja sinceramente que a Leya se foda.
Subscrevo. Inteira e sinceramente também.

5 comentários:

de sousa disse...

é realmente uma vergonha e uma ofensa a quem gosta tanto de livros!
antigamente os livros eram queimados pela censura, hoje são queimados pela lei do mercado...
que se foda a Leya e tudo o que ela representa!

Daniel Santos disse...

sem duvida que foi um grande escrito.

o homem do estupefacto amarelo disse...

Subscrevo inteiramente a vossa indignação, desejando também eu que a senhora Leya se foda e que apanhe todo o tipo de doenças venéreas no processo, especialmente daquelas que causem uma comichão insuportável na dita cuja.

Sol disse...

É o que ela merece! :)

margarida disse...

Inconcebível. Insuportável.