segunda-feira, 1 de março de 2010

E porque me apetece falar de cinema


Vencedora de dois Óscares da Academia (o de Melhor Actriz com “A Escolha de Sofia”, de 1982, e o de Melhor Actriz Secundária com “Kramer vs Kramer”, de 1979), Meryl Streep é a intérprete mais nomeada de sempre – com mais uma nomeação para os Óscares de 2010, já lá vão dezasseis.
  
E isso bastaria para considerá-la uma actriz de excepção. Mas, além de roubar todas as cenas em que entra, com o savoir faire que lhe parece inato, a subtileza e serenidade que a caracterizam, é uma mulher muito terra a terra, a quem os anos e as rugas não retiraram beleza nem a fizeram ir a correr para a maca de um qualquer cirurgião estético.
  
Assumindo-se como uma mulher simples, disse um dia: “Não sei estar na moda. Quero dizer, sei ser uma data de coisas, mas não sei ser estrela de cinema (…)”.
  
E nós agradecemos.

Um comentário:

Taxi Driver disse...

É um espectáculo de uma mulher. Um marco do cinema moderno. E apercebi-me realmente disso quando no outro dia vi este cartaz de estreia:
http://www.mediafilm.ca/multimedias/ItsComplicatedG.jpg

Meryl Streep e Alec Baldwin a contracenarem como casal!

Em 1991 quando Alec Baldwin fez o seu filme de grande êxito, com a loira bombástica que viria a ser sua mulher, não passava de um jovem.
http://gallery.sendbad.net/data/media/69/marrying_man_ver2.jpg

Meryl Streep já fazia há muito papéis de middle age woman:
http://media.photobucket.com/image/she%20devil%20meryl%20street/rewriter42/SheDevil.jpg
Essa altura da vida fatídica para as mulheres em Hollywood.

Mas afinal é mesmo verdade que o talento se sobrepõe a tudo, se for suficientemente grande.

Quase 20 anos depois, estão na mesma cama a fazer de casal. A mulher é intemporal!