Vinte e duas horas e vinte e dois minutos. Vinte e duas e vinte e três. Os minutos caem como raios assustados, deixando um rasto de sol.
Os carros passam lá fora. Um. Outro. E mais outro.
A televisão, ligada lá ao fundo, emite uns sons a que não presto atenção.
Vinte e duas e vinte e quatro.
Um cão ladra, auau auau auau.
O gato mia.
O cão volta a ladrar, auau auau auau.
Vinte e duas e vinte e cinco.
A televisão também ladra, auau.
Os carros passam lá fora. Um. Outro. E mais outro.
Vinte e duas horas e vinte e seis minutos. Vinte e duas e vinte e sete. Os minutos caem como raios assustados, deixando um raio de sol.
4 comentários:
Hum ... e contar assim o tempo minuto a minuto não se revela um suplício de Tântalo?
Não, se contarmos assim apenas 4 minutos. ;)
Ah ... mas se assim é ao fim de quatro minutos que sucedeu? O vazio absoluto? Uma noite silente? Ou uma explosão de alegria e cor?
Apenas desliguei o computador. Eheheh
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