Tenho dificuldades em compreender este histerismo à volta dos dez anos passados sobre a morte de Amália, sendo que projectos como “Amália hoje” dão um empurrãozinho à situação (e uns eurozitos a mais nas contas de Sónia Tavares e compadres). Curioso é que não me recordo de tal fenómeno acontecer nos 9 anos anteriores. Assim, parece-me que daqui a 10 anos voltaremos a ser inundados com recordações e testemunhos e ai que ela cantava tão bem e era portuguesa mas conhecida no mundo inteiro e homenagens à fadista mas, até lá, ouviremos um mero faz … anos que morreu Amália, no final de um qualquer telejornal, acompanhado por um excerto do povo que lavas no rio.
De onde concluo que as demonstrações de saudades e veneração vêm fatiadas à década.
Estranha forma de vida.
De onde concluo que as demonstrações de saudades e veneração vêm fatiadas à década.
Estranha forma de vida.
3 comentários:
Isto é como a barulheira que há tempos se fez por causa do António Variações, por exemplo, e que daqui a uns tempos se vai fazer por qualquer outro ... somos assim, tipo ondas do mar num vai e vem constante!
O projecto da Sónia Tavares também pode dar uma ajuda, mas eu cá (e eu até gosto dos THE GIFT) sempre que a ouço cantar a "estranha forma de vida", fico estarrecido!
Eu também gosto muito dos The Gift bem como da belíssima voz da Sónia; não tenho paciência é para estes circos. :)
Realmente também não me lembro de tanto se falar na Amália. É que o fenómeno passou em todos os canais. Tudo isto porque passou uma década? Daqui a cem anos então, imagino como será!
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