segunda-feira, 22 de janeiro de 2007


de Alejandro González Iñárritu

Se Babel fosse um livro, era-o de contos. De vidas distanciadas. Pelo espaço e pela forma. O filme não tem um fim. Nem uma moral. Percorre apenas momentos cruciais de existências. Que, sem se tocarem, se tocam. É também sobre consequências: até que ponto um acto praticado por alguém pode condicionar a vida de outro. Sem que qualquer um deles tenha disso noção. Uma visão, quanto a mim, deliciosamente crua de realidades.

(Nota: Até de bigode Gael García Bernal fica bem! Tinha de o dizer...)

3 comentários:

Elentári disse...

Um dos filmes que mais gostei até hoje, retrata o inesperado da vida humana, onde tudo se pode inverter num segundo só. Tão real.

Sim, até de bigode...

Sol disse...

É de facto muito bonito. E sim, repito, até de bigode!! :)

Anônimo disse...

"Porque só acontece o que pode acontecer e as combinações do que pode acontecer são finitas, como finitas são as palavras do Hamlet (e como finitos serão, segundo Eddington, o número de electrões e número de protões de todo o universo). (…)" Augusto Abelaira em "Nem só mas também"