Ao ler uma reportagem na revista Sábado desta semana tomei consciência da importância de situações sobre as quais, até ao momento, nunca tinha pensado.
A infanta Leonor do nosso país vizinho, filha dos princípes das Astúrias, terá, obrigatoriamente, formação militar (passando por todos os ramos das Forças Armadas - Exército, Marinha e Força Aérea). Tirará um curso superior nas áreas da política, economia e relações internacionais. Falará várias línguas. A sua ama será, à partida, inglesa. Etc., etc., etc.
Isto dá que pensar. Por um lado, uma criança, desde o seu nascimento, tem um rumo traçado, pré-definido por terceiros e devido a uma questão de linhagem, ou o que lhe queiram chamar. Por outro lado, não existirá aqui a violação de vários direitos fundamentais, tais como a liberdade, a personalidade, a autonomia?
Que diferentes eram as princesas que povoaram a minha infância...
Que bom que é ser uma mera plebeia...
Um comentário:
Sempre achei que a realeza de todo mundo deve ser infeliz.
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