quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Shiva Ohm

Numa das últimas aulas de Yoga a instrutora decidiu iniciar com aquilo que designou de Mantra (devo avisar que sou desconhecedora dos termos e conceitos associados ao Swasthya Yoga, sabendo apenas que, segundo se diz, foi Shiva quem o criou; devo avisar também que o pratico não mais do que pelas sensações de serenidade, bem-estar e, claro, pelo exercício físico; aliás, já executo posições que não lembram ao Diabo e, se fui bem ensinada, já respiro como todos devíamos aspirar).
Dizia eu, iniciamos com o Mantra: a instrutora repetiu umas palavras (algo como Shiva Ohm) para que as percebessemos, depois começou a cantá-las
Shiva Ohm
Shiva Ohm
Shiva Ohm (mais alto)
Shiva Ohm (ainda mais alto)
e, finalmente, incitou-nos a imitá-la, sendo rapidamente acompanhada por um coro de Shiva Ohms, o que me obrigou a conter o riso. Muito. Mas como rir destas práticas é ir contra a filosofia, o que não se coaduna com a sua prática, esforcei-me por me calar. No entanto (tenho de me lembrar de melhorar a concentração!!!) não consegui impedir-me de imaginar que participava num culto de uma seita maluca qualquer.

3 comentários:

bonifaceo disse...

Fiquei curioso acerca do modo de como se deveria respirar.c

bonifaceo disse...

Aquele "c" no final fazia parte do campo "word verification"...
Beijo.

Sol disse...

Deve inspirar-se em 3 fases: respiração abdominal (na barriga), intermédia (junto às costelas) e superior (na zona do peito); a expiração é exactamente ao contrário: respiração superior, intermédia e abdominal. Acho que é mais ou menos isto! Beijo