Quando voltaste questionei-te porquê. Se por cansaço ou por dever. Se por desejo ou, simplesmente, porque já não tinhas nada a dar. Fugiste-me à questão. Fugiste-me ao olhar. Desculpaste-te por entre frases feitas nas quais não acreditei. Mais tarde, bastante mais tarde, confessaste-me que voltaste por cobardia. E que era a cobardia que te impedia de voltar a partir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário