sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Quando voltaste questionei-te porquê. Se por cansaço ou por dever. Se por desejo ou, simplesmente, porque já não tinhas nada a dar. Fugiste-me à questão. Fugiste-me ao olhar. Desculpaste-te por entre frases feitas nas quais não acreditei. Mais tarde, bastante mais tarde, confessaste-me que voltaste por cobardia. E que era a cobardia que te impedia de voltar a partir.

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