"Era, no mínimo, previsível que o regresso de Morrissey a Portugal constituísse um dos momentos altos do primeiro dia (oficial) do festival Paredes de Coura. O largo número de fãs presente era bem visível. Identificáveis não só pelo elevado número de t-shirts alusivas à banda, mas também pelas vestes e penteados passeados pelo recinto.
O mesmo público ficou, inevitavelmente, satisfeito com o regresso da figura icónica que representa Morrissey. Agigantou-se de forma natural. Com uma presença a transbordar charme. Da postura às vestes (trocou de camisa por quatro vezes). Dirigiu-se ao seu público com uma educação irrepreensível. Encenou o chicotear do cabo do microfone no palco como que um fatalismo (romântico) tão presente na sua obra. E nem a saída de palco de forma abrupta, quando tocava «Panic in the Streets of London», fez com o regresso não tivesse sido conseguido. Memorável, apenas…"
O mesmo público ficou, inevitavelmente, satisfeito com o regresso da figura icónica que representa Morrissey. Agigantou-se de forma natural. Com uma presença a transbordar charme. Da postura às vestes (trocou de camisa por quatro vezes). Dirigiu-se ao seu público com uma educação irrepreensível. Encenou o chicotear do cabo do microfone no palco como que um fatalismo (romântico) tão presente na sua obra. E nem a saída de palco de forma abrupta, quando tocava «Panic in the Streets of London», fez com o regresso não tivesse sido conseguido. Memorável, apenas…"
Pedro Trigueiro in Diário Digital
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