Passamos tanto tempo a tentar evitar sermos magoados, isolando-nos na nossa triste ilha, quietos, calados, sossegados, quase a pedir para só repararem um pouquinho em nós para, se houver queda, ela não seja demasiado grande ou dolorosa, que nos esquecemos (escondemos?) de como é boa a entrega, de braços e coração aberto, com receios é certo, mas sem que eles nos limitem os afectos, de como é bom nos deixarmos cair sem pensar no tamanho ou resistência da rede (se ela existir), de como é bom sentir que não interessa nada o que podemos vir a sofrer se estamos a viver este momento.
Um comentário:
Concordo.
Devo ser dos que se mandam e depois não há rede. O que vale é que sou esquisito e é raro. :D
Eheh.
Mas sim, o que interessa é sentir o momento, sem medos.
Beijo.
Postar um comentário