terça-feira, 11 de novembro de 2008

Na idade dos porquês

Tenho 33 anos e a minha existência remete-me para um gigante ponto de interrogação.
(Curioso, aos 15 pensava que, por esta altura, seria um gigante ponto final; estaria casada, talvez, com filhos?, e usaria tailleurs clássicos que detesto com prazer. Seria, então, um grande e gordo ponto final. Ponto.)
Felizmente a sociedade evoluiu, eu cresci e, chegada aos intas, sinto-me um enorme ponto de interrogação.
Se é bom ou mau? É o que é, mas as grandes interrogações levam a grandes procuras; quem sabe se um dia destes não me transformo num grande ponto de exclamação!

2 comentários:

miak disse...

Eu aos 16 tb tinha um montão de sonhos e até certezas. Algumas chegaram mesmo a verificar-se. Mas só para depois tudo se virar de pernas para o ar... e lá comecei de novo.

Sol disse...

O que eu antevia aos 15 anos não era um sonho. Só que todas as mulheres que conhecia eram casadas e tinham filhos; logo, achava que me ia acontecer o mesmo. Não estou desiludida porque não aconteceu. Vou começando todos os dias ;)