Josef Breuer, médico vienense e, nomedamente, mentor de Freud, é levado a conhecer Nietzsche. É daqui que nasce uma grande amizade, pontuada por excessos, omissões, confissões, pequenas mentiras e grandes verdades, ilusões, entregas.
Irvin D. Yalom, o autor, demonstra conhecer profundamente o pensamento de Nietzsche, criando ficção a partir de personagens verdadeiras. Um livro muito bem estruturado, que se foca no suposto início da psicanálise (embora, na realidade, ela só tenha surgido anos depois).
Durante a sua leitura, em que várias vezes me demorei em parágrafos a tentar descontruí-los, dissecá-los, (re)lembrei-me de que muitas vezes associamos características às pessoas quando, na realidade, elas simplesmente materializam os significados que lhes atribuímos.
2 comentários:
Não sou grande apreciador de Nietzsche. E o verbo desconstruir que usou neste post cheira-me a Derrida. Quer dizer, fez todos os possíveis para me desmotivar a leitura do livro. Só por causa disso, quase sinto vontade de o ler. Mas hesito. Se calhar, usou esta estratégia para me levar a lê-lo.
Claro! Aliás, para que mais poderia servir este post?
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