Não gosto de intromissões. Não gosto de perguntas indiscretas sobre mim, ou sobre a minha vida, tal como as não faço. Não gosto de mexericos, de boatos. Não gosto de espreitar a janela das casas dos outros. Não gosto que o façam na minha. Esta é a minha regra. Agora a excepção, que me anda a moer em forma de dúvida: Conheço alguém (a quem, se não posso chamar de amiga na plenitude do termo, posso designá-la de algo como companheira de viagens) que está com um problema, que eu afirmaria ser grave. Penso que é. Essa pessoa não pensa nisso sequer. Porque para ela, não há nada em que pensar. Digamos que age como um alcoólico na fase da negação. Não sei se deveria falar com ela. Aqui está a questão da intromissão. Nem sei, aliás, se surtiria grande efeito se o decidisse fazer. Não sei o que fazer. Ponto.
Um comentário:
eu falaria, mas a minha opinião é só isso, uma opinião.
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