terça-feira, 23 de outubro de 2007

Sem comentários

«Para comemorar as aparições de Fátima e a construção da quarta maior igreja católica do mundo, monsenhor Luciano Guerra resolveu esclarecer o País sobre o que pensa de divórcio, mulheres, violência doméstica e islamismo.
Com toda a serenidade, numa entrevista à NS, o reitor do santuário de Fátima começa por dar uma lição de tolerância: “Veja-se o caso da burka nos países islamitas. É evidente que algumas mulheres (…) se sentem constrangidas, mas haverá muitas que se sentem muito bem por estarem protegidas, por ter sido sempre assim desde crianças.”
Perante a passividade do jornalista, passa para a lição seguinte – a da prova de amor: “Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos. (…) Eu, pelo menos, ser estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amasse verdadeiramente no resto do tempo, achava que [as agressões pontuais não justificam o divórcio.]”
Perante conclusões como esta, é difícil perceber porque é que cada vez mais católicos se afastam da Igreja. Mas também aí o monsenhor tem uma resposta: “Muito por culpa própria, porque se afastaram para caminhos, enfim… para os caminhos do divórcio, da infidelidade, da corrupção …” Tudo, evidentemente, ao mesmo nível.”»


In Editorial da Sábado

5 comentários:

Simone disse...

É tanta a desfasatez que até assusta!
Bjinhos

Mofina disse...

Valha-nos Deus e a santa paciência!!!

poca disse...

neste caso acho que o próprio Jesus diria: Perdoa-o meupai.. que eles (entenda-se igreja pela voz desse senhor) não sabem o que fazem..

Seamoon disse...

um carpinteiro não opina sobre fisica quantica.
um farmaceutico nao opina sobre construção..
porque raio é que há de um padre opinar sobre casamentos e mulheres e tudo o resto?
pois...
jinhos

Elentári disse...

Como é possível???