Considerado por alguns como um filme-documentário, Shine a Light (2008) é, isso sim, um concerto-com-um-mini-mini-documentário-incluído sobre os Rolling Stones. Pareceu-me um devaneio/tributo de um grande fã que, acaso, se chama Martin Scorsese.
Embora seja um belo concerto (ao qual assistiu Bill Clinton e a sua generosa comitiva), nos moldes a que os avôs do rock (sempre a 100 à hora) nos habituaram, fiquei desiludida com a parte documental, que se resume basicamente a três ou quatro excertos de entrevistas bem antigas dadas por Mick Jagger. Soube-me a pouco, muito pouco.
Curiosidade: afirmava Jagger, numa dessas entrevistas, teria ele vinte e poucos anos, que se via como vocalista da banda aos 60. O que na altura poderia ser entendido como um delírio de uma nova rock star veio-se a confirmar como uma verdade inegável. Felizmente.
A ver apenas pelos grandes fãs que gostam de bons concertos no conforto do sofá.
Um comentário:
Apesard e Scorsese, acho que vou passar.
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